Doenças orais mais comuns às crianças

por DRA. DANIELA DUMONT . 09/10/2018

Devemos estar sempre atentos à dentição das crianças, já que a infância é uma época de desenvolvimento de várias partes do corpo, inclusive da região da boca e dos dentes. Por este motivo, educar nossos filhos para que eles realizem uma higienização oral correta e completa é muito importante para evitar doenças que geralmente surgem por decorrência da falta de higienização na região. Será que você conhece as doenças orais que são comumente mais encontradas em crianças? Continue acompanhando o nosso post e confira!

Placa bacteriana

A placa bacteriana é uma doença comum em qualquer indivíduo, independente da idade. Ela é formada nos dentes após a ingestão dos alimentos que as bactérias, presentes na região da boca, usam como substrato para se desenvolver. Ela geralmente é removida com a ajuda da escovação, porém se a higienização não for realizada da maneira ou na frequência correta, a placa pode aumentar e desenvolver doenças ainda mais graves, como as cáries, a periodontite e até a perda dos dentes. Por este motivo, é preciso estar atento à escovação adequada para evitar problemas com a placa ainda na infância.

Cárie dentária

Já sabemos que a cárie pode ser uma consequência da má higienização da placa bacteriana formada nos dentes após a alimentação. Ela é uma espécie de deterioração do dente, que pode atacar o esmalte dentário com chance de evoluir para lesões ainda mais profundas e graves, atingindo os nervos e raiz do dente. A cárie é bastante comum em crianças porque, nesta fase, além da procura pelo consumo de açúcar ser maior, elas têm menor atenção com a higienização correta dos dentes, especialmente na retirada dos alimentos acumulados nos sulcos destas formações dentárias. A cárie, se não for tratada, pode evoluir para um quadro de canal ou até mesmo de perda completa do dente.

Traumatismo dentário

Crianças são as maiores vítimas de traumatismo dentário, já que estes quadros estão frequentemente associados a quedas, acidentes e lesões que ocorrem com o impacto forte na região bucal. O traumatismo dentário pode ser visível ou não, devendo ser tratado imediatamente após o ocorrido, para evitar perdas mais importantes na região da arcada dentária. Em crianças, preocupa-se mais com a lesão em dentes permanentes do que em dentes de leite, apesar de as duas influenciarem negativamente na autoestima do indivíduo, já que podem ter relação direta com a qualidade do sorriso da criança.

Periodontite

O acúmulo acentuado de placa bacteriana, além de ser um dos responsáveis pelo desenvolvimento de cáries, pode também ser a porta de entrada para outra doença comum na infância: a periodontite. Esta doença é uma inflamação da região dos dentes, causada especialmente pelo crescimento bacteriano na raiz dentária, no osso e em outras estruturas de suporte do dente. Estas doenças, se não tratadas, além de dificultar a higienização da região bucal por apresentar gengivas inflamadas e doloridas, pode também resultar em perdas dentárias. A atenção com a higienização de dentes permanentes na infância é extremamente importante para evitar a perda destas estruturas em crianças.

Outras doenças, como a gengivite, o tártaro e a sensibilidade dentária também podem aparecer na infância, já que todas elas podem ser consequências da má higienização da região oral. Por este motivo, o segredo para que seu filho fique longe das doenças bucais é preciso que você estimule sempre os bons hábitos de higienização, garantindo a saúde e a manutenção correta das estruturas dentárias.

E então, o seu filho já teve algum desses problemas? Você o conscientiza para evitá-los? Conte para nós através dos comentários!

Miniguia da dentição infantil

por DRA. DANIELA DUMONT . 09/10/2018

A troca de dentes é uma fase muito esperada e cheia de detalhes na vida de uma criança. Desde o nascimento dos primeiros dentes de leite no bebê (chamados de dentes decíduos), do processo para arrancar cada dentinho, até o surgimento da dentição definitiva, os pais têm diversas dúvidas e questionamentos de como cuidar de cada etapa e garantir para seus filhos uma boa saúde bucal e uma vida inteira de bons hábitos, com excelente higiene oral.

Quer saber melhor como se dão essas mudanças? Leia o nosso miniguia da dentição infantil e fique por dentro de tudo sobre a troca de dentes do seu filho!

Quando começam a nascer os dentes de leite?

Os dentes de leite, também chamados de decíduos, começam a surgir em torno do sexto mês de vida, em geral, iniciando pelos inferiores. Há uma sequência de erupção comum, que se dá posteriormente pelos incisivos centrais e laterais superiores com um espaçamento de dois meses em média. Quando o bebê chega aos 15 meses de vida, costuma ser a época de nascimento dos primeiros molares superiores e, logo depois, os inferiores, seguidos pelos caninos.

Aos 18 meses, os segundos molares inferiores surgem e, aos 24 meses, os molares superiores. A dentição estará completa quando as crianças estiverem com 20 dentes na boca, ou seja, oito incisivos, quatro caninos e oito molares. Embora seja um processo fisiológico perfeitamente normal, ele tem diversas variações de criança para criança, de acordo com a genética, o ambiente e até questões emocionais.

Sintomas do surgimento dos primeiros dentinhos

Muitas crianças podem apresentar sintomas locais ou sistêmicos nesta fase de erupção dos dentes decíduos. Alguns fatores podem ser observados, como: sialorreia (salivação excessiva), irritabilidade, agitação, febre baixa, falta de apetite, e até erupções cutâneas e diarreia. Porém, todos esses sintomas que ocorrem durante a erupção dos dentes de leite são transitórios e não comprometem o estado de saúde geral da criança por longos períodos.

Perda dos dentes de leite

Quando as crianças completam 5 e 6 anos, os dentes de leite começam a cair, para dar lugar aos permanentes. Normalmente, os primeiros a serem trocados são os incisivos inferiores e superiores, que formam, na maioria das vezes, a famosa “janelinha” na boca dos pequenos. Em seguida, na faixa etária dos 8 e 10 anos, começam a cair os dentes molares e, finalmente, entre os 10 e 13, os últimos, os caninos, é que trocados. A idade, porém, pode variar de criança para criança e o ideal é que os pais conversem frequentemente com os dentistas para saber se tudo está acontecendo dentro do esperado.

Cuidados que os pais devem ter

Os pais podem tomar alguns cuidados para preservar a saúde bucal de seus filhos. Elas são diversas e devem ser devidamente ensinadas e feitas desde a mais tenra idade. Para evitar cáries, o consumo de açúcar deve ser restringido. O flúor deve sempre estar presente, seja pela água fluoretada ou como tratamento aplicado pelo dentista. Ele fortalece o esmalte dos dentes e aumenta a resistência. Existem suplementos com essa substância, que podem ser recomendados pelo dentista.

É indispensável, também, ensinar a criança a escovar os dentes adequadamente e usar o fio dental de maneira regular e correta. Invente maneiras de tornar esse processo divertido e lúdico, fazendo com que a criança queira sempre ter esses bons hábitos. Escovas de bichinhos — desde que boa qualidade — estão liberadas, assim como pastas de dente com sabores, também desde que sejam de marcas reconhecidas do mercado.

Adotando os hábitos corretos e ensinando bem os seus filhos, eles terão a possibilidade de terem dentes saudáveis desde a dentição decídua até a definitiva. Um sorriso bonito é o cartão de visitas de qualquer pessoa e deve ser valorizado desde sempre! Você ainda tem alguma dúvida sobre a troca de dentes e sobre como cuidar da dentição do seu filho? Conte pra nós através dos comentários!

Traumatismos dentários mais comuns, saiba como agir

por DRA. ADRIANA PEIXOTO . 09/10/2018

O traumatismo dentário é uma das maiores causas de perda de dentes em qualquer faixa etária, especialmente na infância e na adolescência. São classificadas como traumatismo dentário as lesões que acontecem nos dentes, nos lábios, na língua, na bochecha e no tecido ósseo, geralmente ocasionados por algum trauma na região. Apesar de o traumatismo ser considerado uma situação de urgência, nem sempre o atendimento é realizado de maneira imediata, muitas vezes por falta de informação de quem procura a ajuda, ou até de quem presta o atendimento. Você sabe como agir quando está diante de uma situação de trauma na região bucal? Vamos falar sobre estas e outras situações relacionadas com o traumatismo dentário neste texto. Confira:

 

O que é considerado um traumatismo dentário?

Lesões que resultam de traumas dentários, como uma fratura pequena no esmalte, na coroa e até mesmo na raiz, gerando perda (ou não) de todo o dente podem ser consideradas como traumatismo dentário. A concussão e luxação de tecidos que envolvem e sustentam o dente também entram nesta classificação.

Estas lesões podem ser resultados de quedas, acidentes, brigas, traumas esportivos, lesões com objetos e até maus-tratos, especialmente quando se trata de uma criança. As lesões dos dentes posicionados anteriormente, como os incisivos centrais, laterais e caninos, podem causar dor, e ainda afetar a autoestima, já que tem relação direta com a nossa imagem. Lesões nos dentes posteriores, apesar de interferirem menos na aparência, também podem ser dolorosas e prejudicar algumas funções tradicionais do dente como, por exemplo, a mastigação.

O que acontece com o dente que passa por um trauma?

Nem todo dente que sofre um trauma vai aparentar-se lesionado em um primeiro momento, com sangramento ou rachaduras visíveis. Isso acontece porque as fraturas podem ser encontradas dentro do tecido bucal, na raiz e até na massa óssea que sustenta o dente. Estas lesões podem afetar o canal sanguíneo e o nervo do dente e, consequentemente, resultar em perda total da coroa e da raiz, dependendo da demora do atendimento adequado.

As alterações de cores também não são frequentes em qualquer tipo de trauma dentário, por isto é necessário fazer um acompanhamento clínico e radiológico durante a avaliação da lesão e após o tratamento delas por até, aproximadamente, cinco anos em casos de dentes permanentes.

Quais são os traumas mais comuns?

Os traumas dentários mais encontrados nos consultórios odontológicos são: a fratura do esmalte (em pequenos ou grandes pedaços), fratura da coroa, fratura da coroa e raiz, concussão dos tecidos de suporte dental e luxações na massa óssea e no elemento dental. Cada um destes traumas exige um tipo de tratamento específico, que pode desde simples reestruturações no esmalte até cirurgias para reposicionamento e substituição da estrutura perdida. Para evitar maiores complicações é indicado que o paciente procure a ajuda de um especialista imediatamente após a ocorrência da lesão.

Como agir no momento seguinte a um trauma?

Se você ainda está inseguro sobre como agir no momento seguinte ao trauma, aqui vão algumas dicas para não correr maiores riscos nesta situação:

     Procure um dentista imediatamente e em qualquer horário;

     Se houver sangramento estanque com gaze, papel toalha, lenço ou gelo e visualize de onde está vindo o fluxo de sangue;

     Quanto mais rápido for o atendimento, maiores são as chances de sucesso no reimplante. Para isto, reposicione o dente no local da fratura, se for possível, ou carregue o pedaço fraturado dentro de um frasco com soro fisiológico, leite ou saliva para transportar. Evite tocar na raiz, pegando o dente sempre pela coroa.

     Se você não encontrar o pedaço de dente fraturado corra diretamente para o consultório do dentista. Só ele é capaz de avaliar se houve esta perda ou se o dente entrou no osso alveolar.

O traumatismo dentário é mais comum do que imaginamos, portanto sua ocorrência não é motivo para pânico. Tente ser prático e procurar uma ajuda profissional imediatamente para evitar maiores consequências. Lembre-se que a melhor maneira de evitar este tipo de lesão na região da boca é ter cuidado com as situações que podem levar a traumas, por isto fique sempre atento para proteger seus dentes.

CEREC - Nova técnica de restauração dentária - Saiba mais

por DRA. ADRIANA PEIXOTO . 09/10/2018

O sorriso é nosso cartão de visitas, não é mesmo? Dentes alinhados, bonitos e saudáveis passam uma impressão de limpeza e cuidado, que é desejada pela maioria das pessoas, tanto na vida pessoal quanto na profissional. No entanto, sabemos que não é fácil mantê-los dessa maneira e a correria da vida somada a acidentes de percurso pode deixar nossa dentição bem menos atrativa do que nós desejamos. Mas acalme-se, existe uma maneira segura e eficaz de conseguir o sorriso dos seus sonhos: o CEREC. Você já conhece essa técnica? Se ainda não, continue lendo o nosso post e descubra como esse tipo de restauração pode melhorar a sua dentição e, como consequência, sua autoestima!

O que é?

O CEREC é uma técnica de restauração dentária que usa um equipamento odontológico específico e permite que o dentista consiga restaurar os dentes de forma eficaz e veloz. O sistema conta com um computador acoplado a uma câmera intraoral 3D, que permite perfeita visão das necessidades do paciente.

Até dentes com extensa destruição podem ser tratados. Com coroas feitas de cerâmica da cor do dente, a restauração será perfeita e imperceptível. Dentes danificados podem ser melhorados com finíssimas facetas em cerâmica ou, se for preciso, através da cobertura por coroas. Coroas antigas também podem ser substituídas por novas, com acabamento perfeito.

Que materiais são usados no procedimento?

Os blocos e facetas do sistema são feitos com os melhores e mais reconhecidos materiais da indústria dental. Dependendo da necessidade do paciente, seja ela estética ou funcional, está disponível uma variedade de cores e tipos, que conseguem satisfazer toda e qualquer situação clínica. Tratamentos especiais, tais como implantes, por exemplo, podem ser feitos com os blocos para CEREC.

Quanto tempo dura um tratamento com CEREC?

O material e a técnica formam um perfeito casamento entre eficiência e praticidade. Em geral, leva-se cerca de 2 hora para concluir uma restauração. Tratamentos e restaurações múltiplas prolongam o tratamento, que vai variar, nestes casos, com a demanda de cada paciente.

Quais as vantagens do tratamento com CEREC?

Além da praticidade, existem outras vantagens, como a possibilidade de ajustes estéticos na hora, a não necessidade de provisórios, menor risco de contaminação, e margens bem adaptadas e seladas, além da resistência.

Qual a durabilidade de uma restauração CEREC?

É difícil definir precisamente, pois existem casos que o tratamento segue efetivo por mais de 20 anos. De qualquer forma, sabemos que a durabilidade é muito maior que a dos tratamentos comuns e você terá bons anos de sorrisos perfeitos!

Quem pode fazer o CEREC?

Ele é perfeito para qualquer tipo de paciente, dos mais novos aos mais idosos, que queiram preservar ao máximo os seus dentes através de restaurações perfeitas. A eliminação da etapa de moldagem faz o tratamento feito com CEREC ser perfeito para pessoas que gostam de tratamentos em apenas uma visita.

E então, você já conhecia esse tipo de tratamento? Vai testá-lo na próxima vez que precisar restaurar algum dente? Se você ficou com alguma dúvida, conte pra nós através dos comentários!

Como escolher a escova de dentes ideal para o seu filho

por DRA. DANIELA DUMONT . 09/10/2018

A escova de dentes é um utensílio importante para uma higienização correta da região bucal. Saber escolher a escova dental adequada vai garantir que pelo menos metade da qualidade da higienização seja feita de maneira satisfatória, já que existem modelos específicos para cada tipo de cliente. Por este motivo é importante saber escolher a escova dental ideal para o seu filho, já que a higienização correta dos dentes vai garantir mais saúde e uma arcada saudável para a criança quando ela crescer, passando por menos complicações relacionadas a saúde bucal. Você sabe escolher a escova de dentes ideal para seu filho? Continue lendo o nosso artigo e descubra!

Tamanho ideal para crianças

Crianças não são pequenas somente na estatura, mas o tamanho da região bucal também é bem inferior à de adultos, por isto as escovas de dentes não devem ter o mesmo tamanho de escovas de adultos. Escovas com cabeças, cerdas e cabos muito longos podem machucar a boca da criança durante a escovação, já que elas não são adaptadas para esta faixa etária. Quando for procurar uma escova para seu filho tente respeitar ao máximo a indicação de faixa etária impressa no rótulo, ou conte também com a orientação de seu dentista.

Preocupe-se com a maciez das cerdas

Cerdas muito duras podem ser capazes de machucar até as gengivas de adultos, especialmente se forem utilizadas com muita força no momento da escovação. As escovas de crianças deve ter cerdas macias, para evitar que elas se lesionem ao higienizar os dentes, deixando as escovas com cerdas rígidas para a escovação de aparelhos móveis ou próteses utilizadas pela criança.

Cabeças arredondadas são melhores que quadradas

Você já deve ter reparado que a grande maioria das escovas infantis conta com a cabeça mais arredondada do que outras escovas de dente. Elas são projetadas desta maneira também para evitar que a criança se machuque durante a escovação. Escovas quadradas ou com pontas podem lesionar a gengiva, a língua ou outras regiões da boca até mesmo com uma movimentação mais lenta, devendo ser evitada nesta faixa etária.

Evite cabos muito longos

As crianças têm que se sentir confortáveis quando estão higienizando os dentes, especialmente se esta higienização é feita por elas próprias. Se o cabo da escova é muito grande a criança pode ter dificuldade e logo desistir de utilizar um objeto desconfortável, por isto opte por escovas com cabos que se adéquem ao pequeno espaço disponível na palma da mão das crianças. Desta maneira ela vai conseguir escovar os dentes com mais calma e mais paciência.

Deixe seu filho te ajudar na escolha da escova

Crianças naturalmente não gostam de fazer nada que esteja relacionado com higienização, como tomar banho e escovar os dentes. Por este motivo, tornar estes momentos divertidos é uma maneira de chamar a atenção da criança para a importância de se higienizar. Algumas escovas de dente infantis são enfeitadas com desenhos de personagens conhecidos pela criançada, ou tem cores extravagantes e divertidas para chamar a atenção desta faixa etária para o objeto. Por isto, quando for comprar a escova de seu filho, deixe ele participar da escolha, optando pelo desenho ou pela cor que gosta mais, e prestando maior atenção na importância de se escovar os dentes diariamente.

A troca deve ser frequente

Depois de cumprir a difícil tarefa de encontrar a escova de dentes perfeita para seu filho, não se esqueça de ter em mente que este objeto deve ser trocado com uma frequência de, pelo menos, três em três meses, garantindo a qualidade da escovação e da saúde bucal da criança.

Estas são as dicas que organizamos para te ajudar a escolher a escova de dente ideal para seu filho, porém não se esqueça de seguir as orientações do odontopediatra que acompanha a criança para que esta escolha seja feita de uma maneira ainda mais segura para a saúde bucal nesta faixa etária! Se você ficou com alguma dúvida ou tem alguma sugestão para compartilhar escreva para nós através dos comentários!

Veja aqui a importância do uso regular do protetor solar

por DRA. ALESSANDRA PIMENTA . 09/10/2018

Com a chegada do verão, fica em evidência aquele produto que deveria estar em nossa nécessaire durante todo o ano: o protetor solar. Esse produto é fundamental para evitarmos os riscos da exposição ao sol, tanto quando estamos aproveitando a praia durante as férias, quanto no nosso dia a dia. Infelizmente, ainda são poucas as pessoas que têm o hábito de se proteger diariamente. Quer saber por que você deveria fazer parte desse grupo? Acompanhe abaixo alguns motivos da importância do uso regular do protetor solar e tenha uma pele mais saudável a partir de agora!

Proteção contra os raios solares

A radiação ultravioleta pode ser dividida em três tipos: UVA, UVB e UVC. Com essa terceira você não precisa se preocupar pois, apesar de ser a mais nociva, ela fica retida na camada de ozônio. Já os raios UVA e UVB têm impacto direto e podem prejudicar a sua saúde. Os UVA são aqueles que atingem as camadas mais profundas da pele, as subcutâneas, causando o melanoma, o tipo mais perigoso do câncer de pele e um dos mais frequentes no Brasil, além de envelhecimento precoce por atingirem as fibras de colágeno. Os UVA são agressivos sem deixar marcas, por isso foram por muito tempo ignorados. Já os UVB, por sua vez, são os responsáveis pelas queimaduras na pele e vermelhidão e também podem acarretar tumores malignos. A proteção contra esses raios solares deve ser garantida ao longo de todo ano, justamente porque a nossa pele está exposta aos raios UVA em qualquer estação ou horário.

Um FPS ideal para cada pele

O fator de proteção solar recomendado pelos especialistas é de, no mínimo, 15, o que garante a proteção contra 92% da radiação UVB. O FPS 30, por sua vez, aumenta em 4% essa proteção, enquanto o FPS 60 garante 98% de bloqueio. Um dermatologista poderá indicar a melhor escolha de acordo com suas características, mas é importante frisar que o uso de um protetor FPS 15 pode ser utilizado em qualquer tom de pele.

Auxiliar em tratamentos estéticos

Como o protetor deverá fazer parte de sua rotina de cuidados, o ideal é escolher um que se adapte melhor a você: existem opções em gel ou sem óleo para peles mais oleosas, além de cremes que unem efeitos hidratantes ou anti-idade. A porção recomendada para o rosto é de uma colher de chá, que deve ser espalhada em todo o rosto, nuca e orelhas toda manhã. Aplique de 15 a 30 minutos antes de sair de casa, para garantir a melhor absorção.

Nos dias em que a exposição ao sol for maior, como quando você for à praia, aplique uma colher de sopa em cada parte do corpo, contando a parte de trás e a da frente de braços e pernas individualmente. Nessas situações, reaplique o cosmético a cada duas horas ou depois de entrar na água.

Não exagere

Mesmo com a proteção do filtro solar, evite exposição excessiva ao sol, principalmente nos horários de pico, entre as 10h e 16h. Nesse período, procure proteger-se na sombra e invista no bronzeado apenas antes ou depois dele. Isso vai garantir um bronzeado mais duradouro, além de uma pele mais saudável.

Com pequenos hábitos você garante uma vida mais saudável! Você já tem o costume de usar o protetor solar na sua rotina? Tem alguma dica interessante que quer compartilhar? Escreva para a gente através do espaço de comentários!

Qual a freqüência ideal para levar seu filho ao pediatra

por DRA. LÍGIA KLEIM . 09/10/2018

A pediatria é um dos ramos mais bonitos da medicina, mas também é considerado um dos mais difíceis. O acompanhamento adequado e com qualidade é indispensável para o crescimento sadio das crianças. Porém, muitos pais não sabem exatamente qual a frequência ideal com que devem levar os filhos ao pediatra. Se você também já teve (ou ainda tem!) essa dúvida, continue lendo o nosso artigo e entenda porque é importante escolher um médico de confiança e com que frequência ele deverá ser visitado!

Pediatra ou serviço de emergência?

Uma nova tendência vem ocorrendo em alguns locais, que é a de levar as crianças aos atendimentos de emergência ao invés do pediatra. Mas essa troca pode trazer diversos riscos. Além de diagnosticar e tratar males que afligem os pequenos, como asma, bronquites, lesões típicas, entre outros, o acompanhamento constante feito com um pediatra permite um melhor conhecimento do histórico médico e a detecção precoce de problemas. Se por desconhecimento ou falta de tempo você só leva seu filho ao pediatra quando ele fica doente ou apenas corre para o serviço de emergência, repense sua atitude.

Qual a importância do acompanhamento?

O fato de ir com frequência determinada ao pediatra influencia em diversos aspectos a vida da criança. Constrói-se uma relação de confiança e cumplicidade, além do conhecimento das características únicas de cada paciente, o que facilita diagnósticos. A boa relação também permite que sejam dadas instruções nos mais diversos níveis, como na alimentação, nos hábitos do dia a dia, na higiene, entre outros. É esse especialista, também, que vai fazer o acompanhamento do ganho de peso, da altura, fazer os testes necessários desde o nascimento, bem como estabelecer e fiscalizar o calendário de vacinação.

Qual a frequência ideal?

O número de visitas vai variar de acordo com o estado da criança. É claro que, se houver problemas de saúde, alterações significativas de peso, desenvolvimento cognitivo, altura ou outro fator relevante, os intervalos entre as consultas poderão ser reduzidos. Mas em linhas gerais, há uma recomendação que indica uma consulta aos 5 dias de vida, outra aos 15 dias e outra aos 30 dias. Entre os 2 e 6 meses, uma consulta mensal é suficiente. Dos 6 aos 12 meses, a consulta pode ser mensal ou bimestral, dependendo da conduta do pediatra e da necessidade da criança e da família. E com o passar do tempo, o espaço vai aumentando: de 1 a 2 anos, recomenda-se uma consulta trimestralmente, dos 2 aos 6, uma semestralmente e dos 6 aos 18 anos uma vez por ano (sim, deve-se visitar o pediatra até o final da adolescência!).

Pode parecer muito, mas são essas visitas que vão garantir que os seus filhos se desenvolvam plenamente. Se você anda sem tempo ou dinheiro, o ideal é que você se organize para conseguir seguir esse cronograma da forma mais próxima do indicado. Como você pode observar, o pediatra será uma profissional que vai conviver com o seu filho (e você, é claro) desde o nascimento até o final da adolescência.

Com essas visitas, o desenvolvimento dos seus pequenos será muito mais tranquilo e saudável. Se as suas crianças ainda não têm um pediatra, procure por um profissional de qualidade e confiança hoje mesmo! Você ainda tem alguma dúvida sobre a frequência com que devem acontecer as visitas ao médico infantil? Escreva pra nós utilizando o espaço dos comentários!

Maneiras de prevenir a perda auditiva na criança e no adulto

por DRA. ALESSANDRA PIMENTA . 09/10/2018

Apesar de não parecer ser um problema comum, a deficiência de audição é o terceiro maior tipo de deficiência encontrado no Brasil, de acordo com dados revelados pela Organização Mundial de Saúde. Esta classificação inclui todos os graus de deficiência, que pode ser discreta ou total em alguns casos. O que poucos sabem é que grande parte das perdas auditivas podem ser evitadas com cuidados simples, que podem ser realizados na infância, na idade adulta ou até mesmo na gestação. No texto de hoje vamos destacar algumas maneiras de se prevenir a perda auditiva em várias fases da vida. Confira!

Gestação

Muitas das doenças ou deficiências encontradas em humanos são desenvolvidas ainda no período gestacional, por influências genéticas ou externas, assim como problemas na audição. Apesar de a carga genética não poder ser alterada, os problemas externos podem ser evitados, reduzindo o risco do desenvolvimento de problemas auditivos.

Evitar rubéola

A rubéola é uma doença que, se adquirida na gestação, pode prejudicar a formação do bebê trazendo, dentre vários problemas, uma significativa alteração na audição. Para evitar se contaminar com esta doença a mãe deve se preocupar em vacinar contra rubéola ainda antes de engravidar.

Evitar o consumo de álcool

O álcool, se consumido em excesso ou regularmente, pode ser lesivo par a formação do feto. Gestantes devem evitar estas bebidas durante os nove meses da gravidez.

Não fumar

O tabaco não é lesivo somente para a saúde da mãe, mas também pode ser extremamente prejudicial para a formação do bebê. O desenvolvimento de problemas auditivos pode ser consequência de uma gestação com mãe fumante.

Converse com o feto

O estímulo auditivo pode ser extremamente importante para o desenvolvimento correto da audição ainda no feto. Por isto, por mais bobo que possa parecer, converse com seu filho ainda na barriga, para começar a estimular suas funções auditivas.

Infância

A infância também é uma fase definitiva na construção de todo o sistema auditivo do indivíduo, por isto alguns cuidados podem ser necessários nesta fase da vida.

Valorizar o estímulo auditivo

Nada é mais importante para uma criança do que o estímulo e isso funciona também para a audição. Crianças que vivem em ambientes mais propensos ao som e a fala desenvolvem melhor audição do que aquelas que recebem pouco estímulo de seus pais ou da escolinha.

Por isto fale sempre com seus filhos, estimule a busca e o conhecimento de novos sons e nunca deixe de trabalhar a audição com eles, mas tome cuidado com sons muito altos ou agudos, que podem lesionar o sistema auditivo da criança.

Cuidado com pequenos objetos

As crianças são muito curiosas e essa curiosidade, apesar de necessária, pode ser perigosa em alguns momentos. Como elas querem testar e experimentar tudo, é bom mantê-las longe de pequenos objetos (como grãos de milho ou pecinhas de brinquedo) que possam caber dentro de seus ouvidos. Essas lesões podem ser extremamente graves dependendo da profundidade que o objeto alcançar no canal auricular.

Vida adulta

Quem acredita que o adulto está livre de problemas de audição é que se engana fortemente. Apesar da perda natural de alguns graus de audição serem inevitáveis durante o processo de envelhecimento, alguns cuidados podem evitar que este processo se acelere ao longo dos anos.

Evite barulhos altos

É preciso ter muito cuidado com os sons que colocamos no nosso ouvido, já que barulhos muito altos podem lesionar partes do nosso sistema auditivo. Além de valorizar volumes moderados na hora de escutar música e proteger os ouvidos quando for mexer com algum aparelho que faz muito barulho (como uma furadeira ou uma batedeira), pode ser interessante trocar seus fones de ouvidos por headphones (aqueles que ocupam todo o espaço da orelha), já que eles exigem sons menos altos e mais confortáveis.

O cotonete pode ser vilão

Devemos sim limpar a cera excessiva no ouvido para escutar melhor, mas também temos que ter cuidado para não empurrá-la para dentro do canal auricular, atrapalhando ainda mais nossa capacidade de ouvir. O cotonete deve ser usado para limpar o ouvido somente na parte externa, sem precisar ser introduzido no canal.

Nade com toucas e tire a água excessiva do ouvido

Para evitar a famosa “otite do nadador”, quando frequentar uma piscina use, sempre que possível, uma touca e protetores auriculares, além de focar em retirar a água que ficou armazenada dentro do ouvido após sair da água. Assim você evita infecções desnecessárias que podem prejudicar a qualidade da audição.

Mesmo com todos estes cuidados é importante frequentar, sempre que necessário, um médico otorrinolaringologista, que é o especialista em detectar problemas nesta região do corpo em qualquer fase da vida. Quais outros cuidados você costuma ter com sua audição, ou com a de seus filhos, para evitar ter perdas significativas ao longo da vida? Use o espaço dos comentários e conte suas experiências!

Medidas caseiras para seu filho dormir melhor

por DRA. LÍGIA KLEIM . 09/10/2018

A hora de dormir pode ser uma tormenta para mães e pais de crianças, especialmente aquelas abaixo dos cinco anos. Muitas destas crianças apresentam dificuldade de dormir no próprio quarto, ou costumam se levantar bastante durante a noite, descansando pouco para o dia seguinte. Se você está lendo este texto é porque é uma das pessoas que sofre com a hora de colocar seu filho para dormir, não é mesmo? Por este motivo vamos lhe passar algumas dicas simples e caseiras para ajudar a fazer seu filho dormir melhor. Venha conferir!

Crianças podem ter dificuldades naturais para dormir

Não é uma surpresa para ninguém que as crianças possam apresentar dificuldades para dormir, especialmente se elas são muito pequenas e estão sozinhas no quarto. Esta situação é bastante relacionada com a sensação de falta de segurança os pequenos sentem ao ficarem sozinhos. E esse sentimento é natural, já que eles têm os pais como referência de ambiente e situação seguros.

A tendência é que, com o passar do tempo, a criança vá se adaptando ao espaço do seu quarto, ou seu berço, e entendendo que é capaz de descansar sozinho sem se preocupar com outras coisas. Se esta situação não melhorar, especialmente após alcançar a faixa etária de cinco anos, é interessante procurar a ajuda de um psicólogo ou um pediatra para avaliar outros possíveis problemas.

É importante obedecer rotinas em casa e na escolinha

Uma maneira de ensinar seu filho a dormir no horário certo e sentir sono durante toda a noite é fazer com que o organismo obedeça a certas rotinas diarias: tente acordar seu filho no mesmo horário, fazer sonecas no meio da tarde com as mesmas durações e também colocá-lo na cama, mesmo que ainda esteja acordado, no mesmo horário. Estas regras se aplicam a qualquer dia da semana e a qualquer ambiente, especialmente na escolinha que devem respeitar o tempo de soneca de seu filho pequeno. As rotinas ajudam a criança a entender que existem horários certos para acordar e dormir, e isso vai ajudá-lo a relacionar o período da noite como horário de descanso.

Lugar para dormir é no berço ou na cama, nunca no colo de alguém

Alguns pais têm um costume natural de fazer com que seus filhos adormeçam no colo para depois levá-los até a cama ou berço. Esta situação é normal quando o bebê ainda é muito pequeno, mas é importante que os pais comecem a acostumá-lo a ir para a cama, ou berço, mesmo antes de adormecer, para que ele aprenda a pegar no sono no seu ambiente de descanso. Assim, sempre que seu filho estiver no quarto, deitado no berço ou na cama, ele vai assimilar esta situação com a necessidade de dormir, relaxando com mais facilidade e descansando melhor.

Mamadeiras para dar sono podem prejudicar

A pior alternativa para que você consiga fazer com que seu filho durma é oferecer uma mamadeira de leite quente antes de dormir. Esta situação é errada por dois motivos: o primeiro porque a criança vai estabelecer uma relação entre tomar mamadeira e a hora de dormir, criando a necessidade de sempre comer algo antes de ir para a cama, sendo que, muitas vezes, não há necessidade de ingestão de calorias naquele momento.

O segundo motivo se relaciona com o fato de a criança ir dormir com os dentes não higienizados, aumentando o risco de desenvolvimento de caries e outras lesões relacionadas com a má higienização bucal. A mamadeira não deve ser uma alternativa para acalmar e fazer sua criança dormir.

Quando acordar durante a noite a criança deve voltar para a própria cama

É comum ver sua criança acordando no meio da noite e pedindo para deitar com os pais para dormir novamente. Se esta situação ocorre ocasionalmente, não existe problema em compartilhar sua cama com seu filho que pode estar assustado, mas esta atitude não pode virar uma regra. A criança tem que entender que o local que ela deve dormir é sua própria cama, e deve aprender a lidar com suas próprias inseguranças naquele local, se desprendendo de seus pais por alguns momentos. Se ela estiver muito insegura a melhor alternativa é retornar com a criança para o quarto dela e acalmá-la até que ela adormeça, evitando levá-la para a cama dos pais.

Banhos costumam ajudar a relaxar

Se seu filho ainda apresenta muita dificuldade para pegar no sono ou dormir uma noite inteira, uma alternativa que costuma ajudar bastante é deixar o horário do banho para mais próximo da hora de dormir. O banho quente ajuda a relaxar a criança, e também os bebês, aumentando a sonolência e a capacidade de dormir mais profundamente.

Encurte as sonecas diurnas caso o sono noturno esteja prejudicado

Um motivo para uma noite maldormida, ou falta de sono na hora de se deitar, pode ser o excesso de sonecas diurnas ao longo da rotina da criança. Neste caso específico tente reduzir o tempo de cochilo do seu filho, ou até mesmo a quantidade de sonecas realizadas por dia, deixando que ele descanse de maneira mais profunda no período da noite.

Esperamos que estas dicas sejam úteis para lhe ajudar a colocar seus filhos para dormir com mais facilidade, e que também garantam noites inteiras de sono com mais frequência. Você conhece alguma outra medida para ajudar a fazer com que os pequenos durmam melhor? Compartilhe deixando sua opinião no espaço de comentários!

Alimentação inadequada, consequências para a dentição

por DRA. DANIELA DUMONT . 09/10/2018

A alimentação é um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento correto da criança, e ela deve ser tratada com cuidado, não somente para que os pequenos cresçam corretamente, mas também porque ela pode ter papel essencial na formação da dentição saudável. Uma alimentação inadequada pode ter consequências graves nos dentes e na arcada da criança, sofrendo não somente com o consumo de alimentos errados, mas também com a falta de alguns nutrientes. Vamos descobrir neste texto quais são as consequências desta alimentação inadequada na infância para a dentição:

Cáries e outras lesões

Não é segredo para ninguém que o consumo de açúcares em excesso é responsável por aumentar o risco de desenvolvimento de caries. Para crianças este risco é redobrado, já que, além de se atrairem muito mais por doces do que adultos, elas também tem muito menos cuidado com a higienização bucal após o consumo deste tipo de alimento. A falta de higienização, somada ao consumo de açúcares, favorece surgimento das cáries, que se não forem tratadas podem se transformar em lesões ainda mais graves no dente e na gengiva da criança.

Dificuldade de mastigação

O contato da criança com o alimento é importante na sua formação muscular e óssea, por isto a passagem da alimentação pastosa para a sólida, no início da infância, é tão importante. Crianças que são privadas deste estímulo e contato demoram a criar o hábito de mastigar, o que influencia no desenvolvimento muscular e ósseo da região. Isto implica, em um futuro próximo, em problemas com a arcada e mandíbula, que podem afetar a qualidade da mastigação, da fala e até gerar desconfortos como dores de cabeça por causa da arcada mal posicionada. Permita que sua criança tenha contato com os mais diversos tipos de alimento, para que ela consiga estimular esta região a funcionar normalmente.

Falta de nutriente para a formação dos dentes

A desnutrição é um quadro que preocupa especialistas da área da saúde, principalmente quando ela ocorre na infância. A criança privada de macro e micronutrientes tem déficit importante no desenvolvimento corporal, no raciocínio e também na qualidade de seus dentes. A dentição, assim como a massa óssea, depende da ingestão de vitaminas como a D e de minerais como o cálcio, que atuam diretamente na sua formação molecular e estrutural. Sem estes micronutrientes o dente pode ficar enfraquecido ou se lesionar facilmente, prejudicando a qualidade da mastigação e a aparência física do sorriso da criança. A deficiência de outras vitaminas, como a C e a A, também pode prejudicar a dentição, pois afetam a formação gengival e aumentam o risco de sangramentos e lesões no local.

Cuidado com alimentos muito ácidos

O excesso de acidez pode ser prejudicial para a saúde do esmalte do dente. Alimentos muito ácidos, como sucos de frutas, refrigerante e café, podem ser extremamente corrosivos para a camada externa do dente, aumentando o risco de rachaduras, fraturas e sensibilidade no local se não higienizados corretamente. A maneira de diminuir o efeito destes alimentos na saúde bucal, especialmente em crianças, é estimular o enxague da região da boca após a ingestão de alimentos e bebidas muito ácidas, já que elas não podem ser privadas de consumir frutas e sucos naturais devido ao seu enorme valor nutricional. Já o consumo de refrigerantes e cafés deve ser desestimulado nesta faixa etária, com risco não somente de agravar o quadro de lesões mas também de escurecer o esmalte do dente.

Higienização correta é a chave

Não existe segredo maior para uma dentição saudável do que a higienização correta, já que, além da alimentação equilibrada e a garantia de um estado nutricional saudável, a limpeza é que vai garantir que não existam maiores riscos de lesão e má formação na região bucal. Por isto, além de ensinar seu filho a se alimentar corretamente, é preciso estar atento a qualidade da higiene bucal realizada por ele, prestando auxílio sempre que necessário. Nunca deixe também de visitar o dentista para garantir a manutenção e acompanhamento da saúde dos dentes.

Como é a qualidade da alimentação dos seus filhos? Você já reparou se ela reflete na saúde bucal deles? Deixe seu comentário e tire suas dúvidas conosco!

Uso de chupeta e qualidade dos dentes de leite do seu filho

por DRA. DANIELA DUMONT . 09/10/2018

A relação do bebê com o bico é sempre muito questionada por profissionais da área da saúde e pela maioria dos pais. Ele é essencial ou não? Sua utilização influencia na qualidade da formação dos dentes do bebê e da criança? Para te ajudar a entender essas questões elaboramos este post e vamos tentar tirar estas e outras dúvidas em relação ao bico. Continue acompanhando com o nosso artigo!

As crianças e o hábito natural da sucção

A sucção é um hábito natural do bebê desde seus primeiros dias de vida, afinal é através desta atitude que ele consegue se nutrir, ao ingerir o leite materno. Ao sugar o seio materno em busca do alimento, o bebê recebe um misto de satisfação alimentar e conforto muscular, já que seu cérebro entende que ele está seguro e saudável.

Quando o bebê se sente plenamente satisfeito, ele larga o seio da mãe e para de mamar e, quando é interrompido por qualquer motivo — fisiológico ou não — ele costuma se sentir incomodado e chorar. A chupeta entra neste momento de incômodo do bebê, como uma substituta para o seio materno.

A chupeta pode ser evitada

Muitos profissionais da área da saúde consideram o uso da chupeta uma atitude que pode ser evitada, já que a grande maioria dos bebês que mamam ao peito não precisam deste apoio. A presença da chupeta pode, inclusive, influenciar no ato de sucção do bebê, já que ele posiciona a língua e a musculatura de maneira diferente do que realizada do seio, podendo influenciar até no desmame precoce da criança, por não se adaptar a sugar o leite materno novamente.

Por este motivo, os fabricantes são obrigados a colocar nas embalagens um aviso que alerta mães e pais sobre a relação da chupeta com as crianças que mamam no peito, alertando que o uso deste material pode influenciar não somente na qualidade da sucção ao peito, mas também no desenvolvimento da fala e dentição, quando utilizada com uma frequência muito grande.

O uso da chupeta tem que ser mínimo

Já que sabemos que o uso, a longo prazo e desregrado, de chupeta pode ser prejudicial a dentição e a fala da criança, como saber quando usar e como usar este item que parece ser tão essencial para o bebê? A chupeta deve ser usada somente em momentos de estresse da criança, para ajudá-la a adormecer, mas nunca como a solução para interromper qualquer choro do bebê. Ela deve ser usada somente até o bebê se acalmar ou adormecer, devendo ser retirada logo após alcançar este objetivo. De acordo com o avanço da idade da criança também é importante ir educando a criança em relação ao uso da chupeta, afinal ele começa a ter a necessidade de aprender a mastigar e beber líquidos de copos, perdendo o hábito natural de sucção. Muitos especialistas na área da saúde sugerem que o uso da chupeta não ultrapasse os dois anos de idade.

A influência do uso errado da chupeta na dentição

Como a criança e o bebê ainda estão passando por um processo de formação corporal, a boca também é influenciada por estímulos gerados com a sucção da chupeta, podendo alterar sua forma. Estas alterações podem resultar em mordidas abertas, mordidas cruzadas, dentes projetados, dentes tortos, além de alterações na fala por enfraquecimento ou posicionamento errado da língua e formação diferenciada da boca. Em casos mais graves, até a deglutição e a respiração podem ser influenciadas.

Vale a pena ressaltar que estas situações só são encontradas em crianças e bebês que fazem uso a longo prazo de chupeta, desrespeitando a frequência e a indicação recomendada pelos profissionais da saúde.

Como retirar a chupeta da criança sem traumatizá-la

Se o seu bebê faz uso da chupeta para ficar mais calmo e você está preocupada em como fará para que este hábito não se torne prejudicial para seu filho, vamos deixar aqui algumas dicas para já começar o trabalho de retirar a chupeta sem gerar trauma para a criança e dores de cabeça para você.

Um ótimo truque é fazer um furo na ponta da chupeta, o que já altera a sensação do bebê ao sugar, estimulando que ele largue logo o bico. Educá-lo em relação a quando o bico é permitido, como, por exemplo, em momentos para dormir, também é uma maneira de não deixar a criança dependente deste item.

Evite também ter vários bicos à disposição da criança, para não estimular a dependência. Se nenhuma destas situações funcionarem não há motivo para preocupação. Existe também uma tendência natural da criança em abandonar a chupeta quando vai alcançando certa idade, já que a necessidade de sucção também diminui.

O uso da chupeta, portanto, apesar de parecer ser a solução de vários problemas dos pais com as crianças, não deve ser feito de maneira exagerada e sem controle. Existe, sim, uma influência negativa do uso desregrado do bico na formação e na qualidade da arcada dentária da criança. Por este motivo, saiba usá-lo com sabedoria, para usufruir somente dos benefícios desse acessório.

E então, você ficou com alguma dúvida? Escreva pra nós através dos comentários!